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Documentário “Nem Eu Sei Tudo” registra a força da cultura Hip Hop

  • Foto do escritor: KillaRockersCrew
    KillaRockersCrew
  • 17 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr. de 2021

Uma década fundamental paras a cultura urbana de Bento Gonçalves e da

Serra Gaúcha ganha recorte audiovisual com o documentário “Nem Eu Sei

Tudo”, que será lançado nas plataformas digitais dia 18 de junho.

Previsto inicialmente para ser um lançamento presencial, esta foi a solução

para mostrar o trabalho ao público por causa do momento de isolamento

social devido à pandemia da Covid 19.

Acróstico que alude à NEST Panos, criada em Bento Gonçalves há dez

anos, o trabalho também evidencia uma década da trajetória da Battle In

The Cypher, BITC, encontro focado na Cultura Hip Hop organizado pelos

b.boys William Sarate Ballestrin e Pedro Ramon Festa.

Com assinatura da Ancora Produções, de Bento Gonçalves, o documentário

de 51 minutos registra os encontros dos quatro elementos da cultura hip

hop, com cenas de batalhas de b.boys e b.girls as festas lideradas por MCs,

os grafftis multicoloridos dos muros das cidades. Tudo sob a trilha do rap,

rimando arte com cidadania, entretenimento e formação cultural.

Projeto feito com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Bento

Gonçalves, o filme parte da trajetória da NEST Panos e das dez edições da

BITC para registrar o crescimento e amadurecimento da cena Hip Hop na

cidade e região. Além de Festa e Balestrin, a produção também é assinada

por Diego Gheno, da Ancora.

Com cenas de batalhas, shows, festas e grafitagens, o doc também conta

com a participação da banda Da Guedes, da Back Spin Crew, do MC

Miliano, dos rappers Marcelo Gugu, PMC, Síntese e Nego Max, do b.boy

Onnurb e do grafiteiro Wagner Wagz, dentre outros.

“O documentário busca criar um material novo para a cena, preservar um

registro e propagar uma ideia que não apenas acreditamos, mas

vivenciamos”, diz Pedro Ramon Festa.

O filme também evidencia ações e atividades realizadas em outras cidades

brasileiras e outros países do Mercosul.

“Ele traz inspiração. Não é sobre a NEST em si, mas sobre como com o

Hip Hop se pode abrir portas, transformar, como ele nos transformou e

agora retribuímos com ações para outras pessoas”, diz Ballestrin.


Há também muitos depoimentos de pessoas que se construíram pessoal e

profissionalmente nesse percurso, como a fotógrafa e produtora Bruna

Ferreira.

“É o propósito que escolhi pra minha vida: produzir, conhecer pessoas

diferentes e aprender com elas. Entender o significado de coletivo na sua

essência e ser sempre melhor pra mim, e pros outros”, diz sobre a

NEST/Nem Eu Sei Tudo.

Com roteiro, direção de fotografia e trilha sonora selecionada por Fernanda

Turchetto, o documentário percorre e cria diferentes climas visuais e

sonoros para registrar esses primeiros dez anos de funções da NEST e da

BITC.

“O processo de produção foi com certeza um experiência fantástica.

Conhecemos pessoas, lugares, culturas, linguagens, gírias, sotaques,

sentimentos, que não tínhamos até então, e isso tudo nos engrandeceu. É

isso que queremos mostrar, agregando uma forma nova de pensamento, um

olhar responsável, por que a gente faz parte do meio onde a vivemos”,

afirma Diego Gheno.

Assista abaixo o documentário.



 
 
 

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